Tudo o que você precisa saber para conquistar um visual lisinho, comportado, brilhante... irresistível!
Só química alisa
Há vários procedimentos com a finalidade de alisar e disciplinar os fios, conhecidos há tempos e já citados nessa reportagem, como o tioglicolato de amônia, a guanidina e o hidróxido de sódio. “Para ocorrer uma transformação, é preciso alterar a distribuição de queratina no córtex da haste capilar e isso só um produto químico potencialmente agressivo pode fazer”, explica Valcinir Bedin, dermatologista e diretor do Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento (CIPE), em São Paulo. Já ativos como proteínas, queratina, vitaminas e frutas não têm o poder de mudar a forma capilar. Eles são acrescentados às formulações para promover tratamento, conforto na aplicação, perfume. “Queratina não alisa o cabelo. Ela hidrata por até cinco lavagens, mas não muda a estrutura”, diz Juha Antero, do MG Hair Design, em São Paulo.Encontro perfeito
Apesar do liso continuar em alta, a moda, hoje, pede balanço e um certo volume. O visual chapado ficou para trás. “Atualmente, as mulheres preferem os lisos com as pontas modeladas, sem aquele efeito espichado demais”, fala Paulo Amianto, do Tamba Salão Boutique, em São Paulo. Por isso, muitas procuram amaciar ou alisar apenas partes do cabelo. “Nem todos os crespos se apresentam da mesma forma. Para algumas mulheres, o que incomoda é a parte de trás, para outras, a da frente. Assim, podemos resolver o problema apenas nessas regiões, aplicando o produto no local”, conta Juha Antero. No Salão Marcos Proença, em São Paulo, esse também é um procedimento comum. “Aplicamos a Escova de Diamante apenas nas laterais da frente, na franja e no topo da cabeça. Assim, o restante do cabelo mantém o movimento natural”, conta Umberto Luiz, hairstylist do salão. Então, pronta para se transformar? Conheça melhor os caminhos que podem levá-la a realizar o seu sonho.
■ Amaciamento ou relaxamento
Possibilita tirar volume e abrir os cachos. “O processo desmancha o crespo, deixando-o bem natural. Utiliza produtos à base de amônia ou guanidina, que são mais suaves, ou, dependendo do tipo de cabelo, hidróxido de sódio”, explica Toninho, do Planet Hair, em São Paulo.Preço: de 200 a 500 reais.
■ Alisamento
Feito à base de hidróxido de sódio, altera a estrutura original do fio. Pode ser feito em cabelo virgem ou tonalizado, mas não é recomendado para o que possui mechas e tintura. O resultado é um cabelo liso e com balanço.Preço: a partir de 400 reais.
■ Escova progressiva
Não muda a estrutura do cabelo, apenas “plastifica” os fios armados e volumosos. O resultado é um cabelo liso natural, com movimento. Também é conhecida como escova inteligente, marroquina, de chocolate e de morango. Há escovas progressivas que utilizam formol dentro das especificações da Anvisa (0,2%) e outras à base de metilparabeno e propilparabeno (segundo a Anvisa, essas duas substâncias seguem a mesma regulamentação do formol).Preço: a partir de 300 reais.
■ Escova definitiva
“É indicada para quem tem cabelo ondulado e deseja disciplinar os fios rebeldes. Alisa o cabelo deixando-o com aspecto de chapado. Usa, em geral, hidróxido de guanidina ou de sódio e tioglicolato de amônia.
Preço: a partir de 300 reais.
■ Escova temporária
Pode ser feita por quem já passou por outros tipos de alisamento, relaxamento, tintura e descoloração. A durabilidade é curta: de 30 a 60 dias, dependendo da estrutura do cabelo. São empregados ativos hidratantes, queratina, aminoácidos e manteigas.Preço: a partir de 250 reais.
A moda bem que tenta levar para as passarelas e a tevê o cabelo cacheado, crespo, ondulado. Mas é difícil, para as mulheres, resistir à atração que os fios retos, disciplinados e com volume controlado exercem. Para a brasileira, o liso é considerado símbolo de status, de sensualidade e sinônimo de bem tratado. Os profissionais que atuam diretamente nesse universo constatam essa realidade no dia a dia. “Quanto mais rebelde é o cabelo, mais a mulher sonha com fios esticadinhos, pois acredita que ficará com um ar mais elegante. De fato, um cabelo liso exibe melhor a cor, o corte, as luzes”, diz Wanderley Nunes, do Studio W, em São Paulo. As empresas de cosméticos também conhecem a importância desse sonho, que aparece em qualquer faixa etária. Segundo dados da L’Oréal Professionnel, entre as donas de ondulados ou crespos, a preferência pelo liso corresponde a cerca de 45%. O motivo? Ganhar mais uma arma de autoconfiança e sedução.
Sheila Bellotti fala com base em dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa). De acordo com o órgão, o formol, quando utilizado em quantidade superior à prevista em lei (0,2%), assim como o glutaraldeído (ou glutaral), pode causar inúmeros problemas decorrentes do contato direto com a pele ou com o vapor produzido durante o processo. É bom esclarecer que muitos produtos são formulados com essa substância e considerados aptos para o uso. O problema está na adição do formol manualmente a um produto industrializado, com o objetivo de obter um resultado mais intenso. Isso, em geral, é feito pelo próprio cabeleireiro. “Infelizmente, alguns profissionais vendem o sonho do visual perfeito e usam artifícios proibidos para cumprir a promessa”, declara a especialista. No entanto, há uma pergunta que não quer calar: se o formol é tão prejudicial, porque dá um resultado bacana? “Não há como negar que o efeito é bom. Ele funciona como um laminado fechando as cutículas do fio, produzindo o efeito liso e o brilho. Enquanto o efeito durar, ele deixará o cabelo bonito, porém impedirá a passagem de ativos de tratamento. Há um desgaste e perda da massa capilar, o que deixa o cabelo fininho e ralo. Por isso, quem tinha uma vasta cabeleira pode estar hoje clamando por mais alguns fios, mortos para sempre pelo uso do formol”, alerta a especialista.
A polêmica do formol
Escova progressiva, japonesa, de chocolate, alisamento, relaxamento... São muitas as denominações para métodos que têm um objetivo em comum: alisar o cabelo. Alguns agem por meio de substâncias relaxantes e alisantes, que alteram a estrutura capilar, como o tioglicolato de amônia, o hidróxido de guanidina e o hidróxido de sódio. Outros usam o formol (formaldeído ou similiares), cuja ação é formar uma película que “encapa” o fio, dando a ele uma aparência mais lisa e assentada. “O resultado parece ótimo, o cabelo se mostra saudável, brilhante. No entanto, o formol destrói o fio silenciosamente”, alerta Sheila Bellotti, especialista em estética capilar do Rio de Janeiro.Sheila Bellotti fala com base em dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa). De acordo com o órgão, o formol, quando utilizado em quantidade superior à prevista em lei (0,2%), assim como o glutaraldeído (ou glutaral), pode causar inúmeros problemas decorrentes do contato direto com a pele ou com o vapor produzido durante o processo. É bom esclarecer que muitos produtos são formulados com essa substância e considerados aptos para o uso. O problema está na adição do formol manualmente a um produto industrializado, com o objetivo de obter um resultado mais intenso. Isso, em geral, é feito pelo próprio cabeleireiro. “Infelizmente, alguns profissionais vendem o sonho do visual perfeito e usam artifícios proibidos para cumprir a promessa”, declara a especialista. No entanto, há uma pergunta que não quer calar: se o formol é tão prejudicial, porque dá um resultado bacana? “Não há como negar que o efeito é bom. Ele funciona como um laminado fechando as cutículas do fio, produzindo o efeito liso e o brilho. Enquanto o efeito durar, ele deixará o cabelo bonito, porém impedirá a passagem de ativos de tratamento. Há um desgaste e perda da massa capilar, o que deixa o cabelo fininho e ralo. Por isso, quem tinha uma vasta cabeleira pode estar hoje clamando por mais alguns fios, mortos para sempre pelo uso do formol”, alerta a especialista.
adorei essa tua postagem.
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